Museu Nacional De Arte Contemporânea Do Chiado, Para Quem Goste De Arte e Não Só!

  • Especificações técnicas
    • Cliente: Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico (IPPAA)
    • Arquiteto: Wilmotte & Associés SA
    • Arquiteto Coordenador: João Herdad, IPPAAR
    • Consultor de custos de construção: Marc Vareille
    • Área: 3.400 m²
    • Visão geral
    • Programa:
      • Reestruturação do edifício existente, ajuste de interiores e design de espaços de exposição de museus.
  • Descrição:

A cidade de Lisboa sofreu um incêndio a 25 de agosto de 1988 que resultou na destruição parcial da zona histórica do Chiado, no centro da cidade. 

A França foi convidada pelo Instituto Português do Património Cultural para assumir a adaptação e renovação do museu, rebatizado de Museu do Chiado.

A Associação para o Renascimento do Chiado coordenou as diferentes fases de trabalho.

A reestruturado dentro do belo edifício do século 18 que originalmente o abrigava, o novo museu viu a ampliação das suas áreas de exposição em vários edifícios adjacentes.

Originalmente acessível através do jardim, tem agora uma entrada pela rua, inserida numa imensa sala abobadada. O visitante passa pelo impressionante átrio de receção, depois sobe uma escada suspensa prolongada por duas passarelas flutuantes, que conduzem ao jardim e à primeira sala de exposições.

Esta sala, ponto de partida do circuito museológico, está aberta em três níveis e funciona como a articulação de todo o museu, servindo os gabinetes de conservação, exposições temporárias, jardim, exposições permanentes, biblioteca, café e esplanada.

O espaço reservado às exposições temporárias situa-se por cima da sala abobadada, o piso elevado e a flexibilidade da instalação elétrica no teto garantem a sua utilização ótima. As exposições do património permanente do museu ocupam, por sua vez, as antigas salas de exposição, que foram despojadas e reformadas.

O circuito também é enriquecido com um espaço expositivo experimental, concebido como um módulo museográfico padrão. O edifício, construído no local de uma casa abandonada, apelou a modernas técnicas de construção e passou a contar com o uso correto da luz natural. No final do percurso, o visitante chega ao jardim através da antiga casa do caseiro, transformada em torre expositiva modulada por corredores de exposição. O jardim, que surge da rua a ser vedado, finalmente abre-se ao visitante: um oásis verde, habitado por esculturas que se desprendem da modelagem arquitetónica das fachadas.

  • Galeria Nacional de Arte Contemporânea, Museu do Chiado, Lisboa

Redesignado pelo arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte, este museu é especializado em arte contemporânea portuguesa dos séculos XIX e XX.

O Museu do Chiado tem um valor cultural inestimável, visto que alberga a maior coleção portuguesa de arte contemporânea. Aqui, é possível visitar décadas e décadas de história, ilustradas pelas mais belas obras de arte.

A coleção permanente é exibida em exposições temáticas, com pinturas e esculturas que ilustram a evolução do Romantismo ao Modernismo. A maioria das obras são portuguesas, com algumas peças internacionais, incluindo escultura francesa de finais do século XIX e algumas obras de Rodin.

A obra-prima de Rodin, A Idade do Bronze, retrata de forma tão realista um homem nu segurando uma lança, que foi acusado de tirar um molde do modelo. Outras exposições envolventes incluem um autorretrato de Columbano Bordalo Pinheiro e dois dípticos art déco do modernista português Almada Negreiros.

As exposições temporárias decorrem numa sala separada e existe um bom café (acessível não só a quem visita o museu), com vista para um agradável jardim e esplanada com vista sobre Lisboa.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado, em português: Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado – MNAC) trata-se de um museu de arte que se encontra localizado no bairro do Chiado, em Lisboa, Portugal. 

Foi criado em 1911 e reinaugurado, como uma ala do antigo Convento de São Francisco. Após o incêndio do Chiado em 1988, e com a ajuda de fundos do governo francês, o museu foi reconstruído. A sua remodelação foi projetada pelo renomado arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte e foi reaberto em 1994.

O museu abrange o período entre os anos 1850 e 1950, apresentando com obras dos principais artistas portugueses da época, assim como de alguns artistas estrangeiros. 

Detém a melhor coleção de pintura e escultura portuguesa das fases de Romantismo, Naturalismo e Época Moderna.

Como tal, o seu vasto acervo remonta a 1850 e vai até aos dias de hoje, preservando algumas das maiores obras contemporâneas nacionais. Tem uma exposição permanente, bem como exposições temporárias. 

As exposições temporárias podem ou não fazer parte do acervo permanente. Por isso, são frequentes as exposições de artistas nacionais e internacionais.

A própria arquitetura do museu é igualmente admirável. Algumas características do edifício foram mantidas, como a parede do forno, que remonta à época em que o edifício era uma fábrica de biscoitos.

Entre os artistas representados estão:

  • António Silva Porto;
  • António Carneiro;
  • António Soares dos Reis;
  • Miguel Ângelo Lupi;
  • Columbano Bordalo Pinheiro;
  • Amadeo de Souza Cardoso;
  • Abel Manta;
  • Dórdio Gomes;
  • Adriano Sousa Lopes;
  • José de Almada Negreiros;
  • Nadir Afonso;
  • Mário Eloy;
  • Francisco Augusto Metrass;
  • Mónica de Miranda;
  • Auguste Rodin;
    • e muitos outros. 

Sem margem de dúvida que o Museu do Chiado é merecedor de uma visita, não só para os amantes da arte contemporânea, como também para quem se interessa por descobrir o património cultural português.

Atrações próximas

  • Teatro São Carlos – Casa de ópera inspirada no La Scala da cidade.
  • Igreja do Carmo – Ruínas góticas românticas que evocam o Grande Terramoto.
  • Igreja de São Roque – Casa da capela mais cara do mundo
  • Miradouro de São Pedro de Alcântara – Jardim com vista panorâmica da cidade.
  • Praça de Camões – Uma praça movimentada e ponto de encontro entre o Chiado e o Bairro Alto.
  • Príncipe Real – Charmosa praça arborizada.
  • Miradouro de Santa Catarina – Esplanada e café com vista panorâmica.